terça-feira, 11 de setembro de 2007

Escola do Futuro

O modelo da Escola do Futuro é completamente orientado para a utilização da Internet. Com esta mudança tecnológica, surgem novas formas de ensino e de acesso ao conhecimento.
O Luso Fonias de 9 de Setembro esteve à conversa sobre a conjugação de escola e futuro. Sobre o tempo que está por vir e respectivas implicações no ensino.
Em estúdio contámos com a participação de Kevin Mcguiness que nos falou do PT Escolas, um projecto que tem sido a grande aposta da Portugal Telecom na educação e que tem como lema é “Do Saber ao Fazer”.

Segue o comentário do Pe. Tony Neves:
«Aprender a ler, escrever e contar foi, anos a fio, o grande objectivo da escola. Em tempos de crise e pobreza generalizada, boa parte das crianças não ia à Escola e as que tinham essa possibilidade ficavam-se, regra geral, pela quarta classe. Isto aconteceu em Portugal até aos anos 1970 e, no restante espaço lusófono, a situação não era melhor. Os números do analfabetismo eram gritantes e as pessoas que conseguiam terminar um curso superior eram muito poucas.
Nos últimos tempos, o panorama mudou radicalmente. Não só aumentou, e muito, a percentagem das pessoas que vão à escola, como mudaram pedagogias e estratégias de ensino, um pouco por todo o espaço lusófono. Hoje, a escolaridade obrigatória é um objectivo e aumentam as condições reais para que todas as crianças e jovens possam ir à escola.
A Escola do futuro será marcada pelas novas tecnologias, por pedagogias sempre aprofundadas, pela possibilidade de ensino à distância, pela facilidade de consultar pela Internet.
Mas, na minha opinião, a escola do futuro tem de ajudar a compreender o mundo, a melhorar as relações humanas, a perceber melhor os desafios éticos da convivência social, a incentivar á criatividade artística.
Ao entrarmos hoje em boa parte dos estabelecimentos de ensino, ficamos extasiados com a quantidade de computadores, de livros e outros materiais didácticos e pedagógicos. Mas continua a ser importante a prática de uma solidariedade sem fronteiras pois, em muitas povoações do espaço lusófono, há falta de escolas, de professores, de material escolar e de condições reais da população para enviar as suas crianças à escola. Só uma solidariedade muito efectiva pode ajudar estas crianças a construir o seu futuro.»

Ouça este programa e os mais antigos na Telefonia
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