Esta edição do Luso Fonias tem como tema o papel da mulher no desenvolvimento, na semana em que se comemora o Dia Internacional da Mulher.
Para contrariar as desigualdades entre mulheres e homens, muitos projectos de desenvolvimento apostam na capacitação das mulheres como agentes de mudança e a experiência prova que as mulheres podem ter uma intervenção muito eficaz no desenvolvimento das comunidades locais. Uma das associações que promove o papel da mulher na sociedade é o Graal, um movimento internacional de mulheres com presença em Portugal há mais de 50 anos.
Para nos falar da história e dos projectos do Graal, contamos com a participação da Dra. Teresinha Tavares, membro do Graal com vasta experiência em projectos de cooperação.
Na opinião do P. Tony Neves:
«O mundo celebra, neste 8 de Março, o dia internacional da mulher. Voltando os olhos para África, todos os jornais e revistas da imprensa missionária portuguesa, publicam neste mês de Março um artigo da Irmã Elisabeth carrilho, Missionária comboniana, sobre a Mulher africana, semente de reconciliação. Permito-me a escolha de alguns extractos: ‘A mulher na África é uma vasilha onde se deposita água viva, tesoiros, fantasias, magia, mistérios, sentimentos, deuses e anti-deuses. Ela é só a Semente de ternura, de sensualidade, de optimismo, de fé, de amor, de seus predecessores; a sua tarefa é crescer e fortalecer a sua comunidade. Transmitir uma serie de sentimentos, emoções e o poder depositado em si aos seus filhos e filhas. È daqui que brota a sua resistência, a sua vocação, o seu ministério para com o seu clã, para com os seus antepassados e para com Deus. A falta de formação das mulheres em África, tem sido uma das preocupações dos Bispos africanos, manifestadas, entre outros, no Sínodo de Outubro do ano 2009. A mulher africana, considerada por estes como a “espinha dorsal da Igreja local” e força do apostolado, requer uma formação íntegra que possa melhorar a sua contribuição, tornando-a reconhecida e valorizada. Só assim é que as mulheres africanas se vão poder constituir agentes de transformação social e eclesial. Os Bispos constataram que sem a participação activa e consciente da mulher africana todo caminho feito a favor da reconciliação para promover a justiça e a paz no continente não terá efeito. O lançamento do desafio às mulheres católicas deste continente para se envolverem nos programas feitos a favor das suas irmãs africanas constitui-se como exemplo de resposta a esta necessidade. Até hoje, a mulher em África não teve (nem tem) a possibilidade de uma formação sólida e actual, apesar da vocação e do ministério que a movem na procura de caminhos novos para as gerações do futuro. Em tudo isto, elas são modelo de constância, perseverança e tolerância. As situações de injustiça e violência vividas por si próprias e com os seus não as têm derrotado. Pelo contrário, têm-nas tornado mais fortes à defesa da vida e da sua família'.»
Na opinião do P. Tony Neves:
«O mundo celebra, neste 8 de Março, o dia internacional da mulher. Voltando os olhos para África, todos os jornais e revistas da imprensa missionária portuguesa, publicam neste mês de Março um artigo da Irmã Elisabeth carrilho, Missionária comboniana, sobre a Mulher africana, semente de reconciliação. Permito-me a escolha de alguns extractos: ‘A mulher na África é uma vasilha onde se deposita água viva, tesoiros, fantasias, magia, mistérios, sentimentos, deuses e anti-deuses. Ela é só a Semente de ternura, de sensualidade, de optimismo, de fé, de amor, de seus predecessores; a sua tarefa é crescer e fortalecer a sua comunidade. Transmitir uma serie de sentimentos, emoções e o poder depositado em si aos seus filhos e filhas. È daqui que brota a sua resistência, a sua vocação, o seu ministério para com o seu clã, para com os seus antepassados e para com Deus. A falta de formação das mulheres em África, tem sido uma das preocupações dos Bispos africanos, manifestadas, entre outros, no Sínodo de Outubro do ano 2009. A mulher africana, considerada por estes como a “espinha dorsal da Igreja local” e força do apostolado, requer uma formação íntegra que possa melhorar a sua contribuição, tornando-a reconhecida e valorizada. Só assim é que as mulheres africanas se vão poder constituir agentes de transformação social e eclesial. Os Bispos constataram que sem a participação activa e consciente da mulher africana todo caminho feito a favor da reconciliação para promover a justiça e a paz no continente não terá efeito. O lançamento do desafio às mulheres católicas deste continente para se envolverem nos programas feitos a favor das suas irmãs africanas constitui-se como exemplo de resposta a esta necessidade. Até hoje, a mulher em África não teve (nem tem) a possibilidade de uma formação sólida e actual, apesar da vocação e do ministério que a movem na procura de caminhos novos para as gerações do futuro. Em tudo isto, elas são modelo de constância, perseverança e tolerância. As situações de injustiça e violência vividas por si próprias e com os seus não as têm derrotado. Pelo contrário, têm-nas tornado mais fortes à defesa da vida e da sua família'.»
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