A doença faz parte da vida humana. Todos nós, em algum momento, somos confrontados com a fragilidade da nossa condição e tomamos consciência dos nossos limites e incapacidades para solucionar todos os problemas que nos afectam. Na doença, a vida e a morte são conceitos que aparecem unidos e que nos convidam a reflectir sobre o passado, o presente e o futuro.
Para nos falar sobre a doença e sobre as formas de encarar a própria fragilidade humana, o Luso Fonias contou com a participação do Padre José Manuel Pereira de Almeida, Assistente da Comissão Nacional Justiça e Paz e médico no Instituto Português de Oncologia.
Na opinião do P. Tony Neves:
«A 11 de Fevereiro, todos os olhares católicos se orientam para Lourdes onde Nossa Senhora apareceu. Cada aparição tem algo de especial. Lourdes é lugar de cura. Antes de mais, espiritual, como o são todos os santuários. Mas também ali acontecem milagres de cura física, pelo que a Igreja Católica considera o dia de Nossa Senhora de Lourdes como a jornada mundial do Doente. As doenças mostram o lado mais frágil das pessoas. Todos conhecemos gente boa, competente, bem constituída fisicamente que, de um momento para o outro, apanha uma doença e parece que vai tudo pela água abaixo: não pode fazer nada, fica desfigurado, às vezes, até desmoraliza e perde a força para lutar contra a doença, atitude fundamental de quem quer continuar a viver. Celebrar o dia mundial do doente é reconhecer a enfermidade como um desafio. Não vergamos diante da doença, mas damos-lhe uma luta sem tréguas, até ao fim. E se ainda for, teremos vida digna e com sentido até sentirmos o abraço de Deus Pai, na hora de nos chamar a partilhar a Sua eternidade. Viver com os limites que qualquer doença impõe não é missão fácil. Por isso, a pastoral da saúde aposta na esperança e na presença. As pessoas doentes precisam de reforçar os seus indicadores de auto-estima e de vontade de viver. Todos os doentes, além disso, necessitam da força que só a presença da família e dos amigos pode dar. Em horas difíceis, é muito importante ter alguém com quem desabafar, a quem abraçar, com quem partilhar a angústia de uma certa derrota perante o sofrimento. Vivemos num tempo que se dá mal com a dor, se é que houve tempos em que a dor foi mais assumida! Mas, nos tempos que são os nossos, temos muitos meios para controlar o sofrimento e, se por um lado isso é uma grande conquista da técnica, por outro lado ficamos sem defesas quando a dor nos bate à porta, porque nem estamos habituados nem preparados para a enfrentar e para combater o que a está a provocar. A medicina deve fazer a sua parte. Mas, verdade se diga, nada substitui a ternura de quem é amigo e a presença de quem o doente precisa de ter ao seu lado. Combatamos as doenças, amemos os doentes. E que a Senhora de Lourdes a todos proteja.»
Na opinião do P. Tony Neves:
«A 11 de Fevereiro, todos os olhares católicos se orientam para Lourdes onde Nossa Senhora apareceu. Cada aparição tem algo de especial. Lourdes é lugar de cura. Antes de mais, espiritual, como o são todos os santuários. Mas também ali acontecem milagres de cura física, pelo que a Igreja Católica considera o dia de Nossa Senhora de Lourdes como a jornada mundial do Doente. As doenças mostram o lado mais frágil das pessoas. Todos conhecemos gente boa, competente, bem constituída fisicamente que, de um momento para o outro, apanha uma doença e parece que vai tudo pela água abaixo: não pode fazer nada, fica desfigurado, às vezes, até desmoraliza e perde a força para lutar contra a doença, atitude fundamental de quem quer continuar a viver. Celebrar o dia mundial do doente é reconhecer a enfermidade como um desafio. Não vergamos diante da doença, mas damos-lhe uma luta sem tréguas, até ao fim. E se ainda for, teremos vida digna e com sentido até sentirmos o abraço de Deus Pai, na hora de nos chamar a partilhar a Sua eternidade. Viver com os limites que qualquer doença impõe não é missão fácil. Por isso, a pastoral da saúde aposta na esperança e na presença. As pessoas doentes precisam de reforçar os seus indicadores de auto-estima e de vontade de viver. Todos os doentes, além disso, necessitam da força que só a presença da família e dos amigos pode dar. Em horas difíceis, é muito importante ter alguém com quem desabafar, a quem abraçar, com quem partilhar a angústia de uma certa derrota perante o sofrimento. Vivemos num tempo que se dá mal com a dor, se é que houve tempos em que a dor foi mais assumida! Mas, nos tempos que são os nossos, temos muitos meios para controlar o sofrimento e, se por um lado isso é uma grande conquista da técnica, por outro lado ficamos sem defesas quando a dor nos bate à porta, porque nem estamos habituados nem preparados para a enfrentar e para combater o que a está a provocar. A medicina deve fazer a sua parte. Mas, verdade se diga, nada substitui a ternura de quem é amigo e a presença de quem o doente precisa de ter ao seu lado. Combatamos as doenças, amemos os doentes. E que a Senhora de Lourdes a todos proteja.»
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