segunda-feira, 7 de abril de 2008

Escolhi a Vida Consagrada

A 13 de Abril celebra-se o Dia Mundial de Oração pelas Vocações. Este ano o Papa Bento XVI escolheu o tema: As vocações ao serviço da Igreja-Missão. Segundo o Santo Padre: «A Igreja é missionária no seu conjunto e em cada um dos seus membros. Se, graças aos sacramentos do Baptismo e da Confirmação, cada cristão é chamado a testemunhar e a anunciar o Evangelho, a dimensão missionária está especial e intimamente ligada à vocação sacerdotal.»
O Luso Fonias de 6 de Abril teve uma emissão intitulada “Escolhi a Vida Consagrada” e contou com o testemunho de um jovem que seguiu a vida ao serviço da Igreja. Não perca a entrevista a Casimiro Henriques, que foi Ordenado Diácono no início de 2008 e será ordenado padre no próximo dia 6 de Julho. É membro da Comissão de Arte Sacra da Diocese de Setúbal. E desde 1999 pertence aos Leigos Boa Nova (LBN), grupo pelo qual esteve um ano em Missão em Moçambique.

Segue o comentário do Pe. Tony Neves:
«Escolhi a Vida Consagrada, já lá vão mais de 25 anos. O tempo de amadurecer esta vocação e esta decisão foi longo, com altos e baixos, com momentos mais claros e mais turvos. Por ocasião das minhas bodas de prata, celebradas no ano passado, pude fazer o balanço desta opção e dos compromissos a que ela me levou. Conclui que está a valer a pena dedicar a vida aos outros, de forma radical, tendo disponibilidade para partir em direcção a qualquer uma das frentes da Missão, lá onde há risco, onde há situações limite porque os direitos humanos são espezinhados. Ali há que falar alto e amplificar o grito dos pobres que não têm vez nem voz... Esta é talvez a missão mais bonita de quem escolhe a Vida Consagrada.
Escolhi a Vida Consagrada, mas esta opção tem que ser reafirmada todos os dias. Há que avaliar o percurso feito e continuar a traçar caminhos de futuro, atento aos sinais dos tempos, com o coração a bater ao ritmo do mundo. Não é missão fácil, mas também não é uma missão impossível.
Gostava de prestar uma homenagem a quantos e quantas fizeram da Vida Consagrada um caminho de martírio. Não porque quisessem morrer, mas porque se comprometeram, como Cristo, tão radicalmente, que acabaram por ser mortos em nome do Evangelho que anunciavam e viviam. A Igreja e as sociedades estão mais ricas com estes testemunhos de vidas entregues à Missão de dignificar as pessoas e defender os excluídos deste mundo.
Sinto-me feliz e continuo a perceber que estas vocações de especial consagração mantêm actualidade e fazem sentido. Em nome do Evangelho e da Solidariedade há que continuar a investir nesta forma de vida que aposta nos pequeninos e nos pobres.»

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