sexta-feira, 4 de abril de 2008

As tradições da Páscoa

O Luso Fonias de 23 de Março teve uma emissão especial dedicada à Páscoa, a mais importante festa da cristandade. Um programa sobre tradições, como se celebra a Páscoa no espaço lusófono, que contou uma vez mais com a locução do nosso amigo Óscar Daniel.
Não perca a entrevista realizada pela Rádio Aparecida à historiadora Teresa Maia, Directora do Museu Frei Galvão no Vale do Paraíba (Brasil). Ouça também os apontamentos das várias rádios parceiras na rubrica Vozes da Lusofonia.

Segue o comentário do Pe. Tony Neves:
«Sou do Porto, lá onde a Páscoa é uma festa muito grande. Há foguetes, reunião das famílias, celebrações muito vivas e a tradição do Compasso. Um grupo de pessoas liderado ou não pelo padre, percorre as paróquias, de casa em casa, para levar a mensagem de Cristo ressuscitado. Tocam as campainhas, a cruz vai à frente, as casas são benzidas com toda a família ali presente e faz-se uma oração pascal. É um momento forte de reencontro das famílias, envolvendo, muitas vezes os vizinhos mais próximos que aproveitam a passagem do compasso para entrar nas casas uns dos outros.
Vivi algumas Páscoas fora de Portugal, sobretudo em África: cinco em Angola, e uma em Moçambique. Mas que festas. As celebrações, na Igreja, levam horas e horas de canto e dança, seguidas de almoços que congregam o povo das comunidades, dando lugar à festa mais social. A Páscoa aparece como ponto de chegada de toda a caminhada quaresmal e, por isso, é um momento muito preparado e muito ansiado.
Hoje, em Portugal, a vivência da Páscoa está em era de mudança. Para quem não crê, é um pretexto para umas férias nas praias do Algarve ou umas visitas rápidas a paraísos quentes, como o nordeste do Brasil, México, Cuba ou República Dominicana. Mas para os cristãos mais conscientes, continua a ser a festa número um do calendário e, para estes, a tradição ainda é o que era.
Têm as Igrejas, que fiéis às suas tradições e à cultura dos povos, celebram a Ressurreição de Cristo como festa da vida e sinal eficiente da vitória de Deus sobre todas as formas de morte. E esta celebração mantém um pleno sentido e actualidade.»

Ouça este programa e os mais antigos na Telefonia
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