Os meios de comunicação são poderosas ferramentas que podem ser usadas em favor de causas sociais. Através da rádio e da televisão podemos chamar a atenção para o problema da pobreza, para a necessidade de prevenir as doenças graves, para o apoio a dar aos mais fracos da sociedade, e estes meios têm a capacidade de ampliar a mensagem e levá-la a milhares de famílias. A comunicação é também veículo das soluções – podemos divulgar o exemplo de pessoas e instituições que dão respostas inovadoras, convocar para campanhas de saúde ou de angariação de fundos, e para a mobilização social que pressione os políticos a tomar medidas mais justas.
Para falar sobre a importância da comunicação, o Luso Fonias conta com a participação de Geraldinho Vieira, jornalista brasileiro e vice-presidente da Agência de Notícias dos Direitos da Infância.
Na opinião do P. Tony Neves:
«A televisão entrou nas nossas casas e mudou as nossas vidas. Em muitos casos é ela quem define os nossos horários. Traz notícias boas e más, forma e deforma, apela à vivência da fraternidade ou incentiva ao ódio. É um meio poderosíssimo capaz do melhor e do pior. Por isso, há que conhecê-la e respeitá-la. Há que saber utiliza-la. Há que boicotar o que ela traz de desumano e imoral. Celebrar o Dia Mundial da Televisão é um exercício de responsabilidade e de cidadania. Sabemos que hoje a televisão é quem fabrica as figuras públicas, a ponto de só existir quem passa por elas...mas a televisão assenta no passageiro, no superficial. Sabemos que a televisão vive dos dinheiros públicos ou da publicidade. Quando um governo paga, regra geral, instrumentaliza-a e controla-a. Quando a publicidade paga, as empresas exigem audiência e esta só é alta quando as pessoas vêem os programas. Como consequência, as grelhas apostam em programas de fraca qualidade onde se exploram os instintos mais baixos da condição humana e onde o lado formativo e ético quase nunca tem lugar cativo no ecran. Não sou pessimista em relação ao poder e impacto das televisões na vida dos cidadãos. Acho que elas podem ajudar muito, informando, formando e divertindo. Também podem ser excelentes instrumentos ao serviço de uma cidadania responsável. E é por aí que temos que ir. Devemos não pactuar com uma programação de baixa qualidade. Devemos ajudar a criar condições para que os valores humanos e fraternos tenham direito de cidadania nas televisões. O mundo não pode desperdiçar o potencial destes meios de comunicação social. Estes têm de estar ao serviço da construção de sociedades justas e plurais. Trabalhemos por isso que o mundo vai ficar melhor.».
Na opinião do P. Tony Neves:
«A televisão entrou nas nossas casas e mudou as nossas vidas. Em muitos casos é ela quem define os nossos horários. Traz notícias boas e más, forma e deforma, apela à vivência da fraternidade ou incentiva ao ódio. É um meio poderosíssimo capaz do melhor e do pior. Por isso, há que conhecê-la e respeitá-la. Há que saber utiliza-la. Há que boicotar o que ela traz de desumano e imoral. Celebrar o Dia Mundial da Televisão é um exercício de responsabilidade e de cidadania. Sabemos que hoje a televisão é quem fabrica as figuras públicas, a ponto de só existir quem passa por elas...mas a televisão assenta no passageiro, no superficial. Sabemos que a televisão vive dos dinheiros públicos ou da publicidade. Quando um governo paga, regra geral, instrumentaliza-a e controla-a. Quando a publicidade paga, as empresas exigem audiência e esta só é alta quando as pessoas vêem os programas. Como consequência, as grelhas apostam em programas de fraca qualidade onde se exploram os instintos mais baixos da condição humana e onde o lado formativo e ético quase nunca tem lugar cativo no ecran. Não sou pessimista em relação ao poder e impacto das televisões na vida dos cidadãos. Acho que elas podem ajudar muito, informando, formando e divertindo. Também podem ser excelentes instrumentos ao serviço de uma cidadania responsável. E é por aí que temos que ir. Devemos não pactuar com uma programação de baixa qualidade. Devemos ajudar a criar condições para que os valores humanos e fraternos tenham direito de cidadania nas televisões. O mundo não pode desperdiçar o potencial destes meios de comunicação social. Estes têm de estar ao serviço da construção de sociedades justas e plurais. Trabalhemos por isso que o mundo vai ficar melhor.».
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