De uma forma mais ou menos activa, a religião está sempre presente na vida de qualquer indivíduo ou comunidade. Independentemente do credo professado, cada pessoa encontra nas diversas religiões determinados códigos de valores e de conduta e também orientações e propostas de caminhos para realizar a felicidade.
Para nos falar sobre “A Religião na Sociedade”, o Luso Fonias contou com a participação do Prof. Doutor António Matos Ferreira, Professor de História da Igreja da Universidade Católica Portuguesa e Director-Adjunto do Centro de Estudos de História Religiosa da mesma Universidade.
Na opinião do P. Tony Neves:
«A celebração do Dia Mundial da Religião acontece na semana em que os Cristãos rezam pela sua Unidade. Quando se fala dos novos contextos da Missão hoje, apresenta-se o diálogo entre Religiões e entre Confissões Cristãs como uma das prioridades missionárias. Num mundo onde Deus parece ter pouco lugar para estar e intervir, cabe às Religiões apostar na vivência e testemunho de uma espiritualidade que dê sentido à História e marque a diferença: Num Mundo marcado pela violência e pela retaliação: optar pela Paz por qualquer preço (contra todas as guerras e violações dos direitos humanos). Num Mundo marcado pelo individualismo: optar pelo sentido comunitário da vida e partilha dos bens. Nesta hora, há que partilhar em força com as vítimas do terramoto no Haiti e de outras tragédias. Num Mundo marcado por algum racismo: optar pela vivência, desde crianças, em contextos de interculturalidade. Num Mundo marcado por alguma xenofobia: optar pela defesa e compromisso em favor dos imigrantes, refugiados, deslocados, exilados. Num Mundo marcado pelo lucro e pelo sucesso: optar pelos excluídos e pobres. Num Mundo marcado pela construção de trincheiras entre o norte e o sul: optar por partir e/ou ajudar a partir rumo aos países mais desfavorecidos. Num Mundo marcado pelo laicismo e secularismo: optar por colocar Deus no coração da História da humanidade. Num Mundo marcado pela ganância do poder: optar por servir. Num Mundo marcado por um norte rico que explora o sul pobre: optar por apoiar o desenvolvimento, através de projectos. Assim, a Religião nunca será o ópio do povo, de que falou Marx, mas um caminho de fraternidade, justiça, paz e respeito pelos direitos Humanos. Deus faz falta à humanidade.»
Na opinião do P. Tony Neves:
«A celebração do Dia Mundial da Religião acontece na semana em que os Cristãos rezam pela sua Unidade. Quando se fala dos novos contextos da Missão hoje, apresenta-se o diálogo entre Religiões e entre Confissões Cristãs como uma das prioridades missionárias. Num mundo onde Deus parece ter pouco lugar para estar e intervir, cabe às Religiões apostar na vivência e testemunho de uma espiritualidade que dê sentido à História e marque a diferença: Num Mundo marcado pela violência e pela retaliação: optar pela Paz por qualquer preço (contra todas as guerras e violações dos direitos humanos). Num Mundo marcado pelo individualismo: optar pelo sentido comunitário da vida e partilha dos bens. Nesta hora, há que partilhar em força com as vítimas do terramoto no Haiti e de outras tragédias. Num Mundo marcado por algum racismo: optar pela vivência, desde crianças, em contextos de interculturalidade. Num Mundo marcado por alguma xenofobia: optar pela defesa e compromisso em favor dos imigrantes, refugiados, deslocados, exilados. Num Mundo marcado pelo lucro e pelo sucesso: optar pelos excluídos e pobres. Num Mundo marcado pela construção de trincheiras entre o norte e o sul: optar por partir e/ou ajudar a partir rumo aos países mais desfavorecidos. Num Mundo marcado pelo laicismo e secularismo: optar por colocar Deus no coração da História da humanidade. Num Mundo marcado pela ganância do poder: optar por servir. Num Mundo marcado por um norte rico que explora o sul pobre: optar por apoiar o desenvolvimento, através de projectos. Assim, a Religião nunca será o ópio do povo, de que falou Marx, mas um caminho de fraternidade, justiça, paz e respeito pelos direitos Humanos. Deus faz falta à humanidade.»
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