O Luso Fonias de 12 de Setembro foi procurar conhecer quais os apoios ao desenvolvimento rural. Que políticas têm sido implementadas para ajudar a melhorar as condições de vida das pessoas que residem em regiões rurais.
Em estúdio esteve o Eng. Rui Veríssimo Batista, Chefe de Projecto do Programa de Iniciativa Comunitária Leader +, da Direcção-Geral de Agricultura e Desenvolvimento Rural (DGADR).
Na opinião do P. Tony Neves:
«A agricultura é a responsável pela base da alimentação das populações. Quando as economias estão de boa saúde e com boa organização, o problema alimentar nunca se coloca, porque o patamar das exigências está situado muito acima das necessidades básicas. Nestas sociedades mais ricas, a agricultura está muito desenvolvida e mesmo as populações mais pobres acabam por ter alimentos suficientes, uma vez que há excessos de produção e entidades, estatais ou particulares, que distribuem o pão de cada dia aos que o não têm sobre a sua mesa.
O mesmo não se pode dizer das sociedades mais pobres e desorganizadas onde a fome impera e há uma necessidade urgente de ajuda humanitária para garantir a sobrevivência dos mais desfavorecidos. Quando a pobreza ataca, há uma tendência de fuga para as grandes cidades, onde as oportunidades que se procuram se transformam, na maioria dos casos, em tragédia. Desenraizadas e desesperadas, as pessoas tentam tudo para sobreviver, entram em esquemas mafiosos ou delinquentes, não resolvendo os seus problemas e criando ou agudizando a instabilidade e violência que caracteriza muitas das periferias pobres das grandes cidades.
Mas há soluções já testadas por alguns países. Uma delas passa pelo desenvolvimento rural que leve a fixar famílias longe das cidades e gere produções maiores que criem riqueza e aumentem a quantidade e qualidade dos bens que os campos permitem produzir. Só que este desenvolvimento no meio rural deriva de uma opção política clara de governos que queiram investir no campo, apoiando os agricultores e suas famílias. Os resultados não serão imediatos e os políticos podem não ganhar votos com decisões deste género...
Em nome dos povos mais pobres e em defesa de quantos vivem, na miséria, nas periferias das cidades, há que fazer alguma pressão para que os governos invistam numa agricultura moderna. É ainda urgente que a ajuda dos países mais ricos ao desenvolvimento dos mais pobres passe muito pela agricultura, pecuária e silvicultura, dando pão e futuro aos mais pobres. Como eu gostaria de ver Luanda, Benguela, Maputo, Beira, Rio de Janeiro, S. Paulo, Lisboa... com menos habitantes e mais qualidade de vida, sabendo que, lá mais para o interior dos países, podíamos encontrar famílias de agricultores felizes, com tecnologia avançada, a produzir toneladas e toneladas de alimentos e outros produtos agrícolas, como garantia do desenvolvimento sustentado dos nossos países. É um sonho que gostaria de ver convertido em realidade.»
Em estúdio esteve o Eng. Rui Veríssimo Batista, Chefe de Projecto do Programa de Iniciativa Comunitária Leader +, da Direcção-Geral de Agricultura e Desenvolvimento Rural (DGADR).
Na opinião do P. Tony Neves:
«A agricultura é a responsável pela base da alimentação das populações. Quando as economias estão de boa saúde e com boa organização, o problema alimentar nunca se coloca, porque o patamar das exigências está situado muito acima das necessidades básicas. Nestas sociedades mais ricas, a agricultura está muito desenvolvida e mesmo as populações mais pobres acabam por ter alimentos suficientes, uma vez que há excessos de produção e entidades, estatais ou particulares, que distribuem o pão de cada dia aos que o não têm sobre a sua mesa.
O mesmo não se pode dizer das sociedades mais pobres e desorganizadas onde a fome impera e há uma necessidade urgente de ajuda humanitária para garantir a sobrevivência dos mais desfavorecidos. Quando a pobreza ataca, há uma tendência de fuga para as grandes cidades, onde as oportunidades que se procuram se transformam, na maioria dos casos, em tragédia. Desenraizadas e desesperadas, as pessoas tentam tudo para sobreviver, entram em esquemas mafiosos ou delinquentes, não resolvendo os seus problemas e criando ou agudizando a instabilidade e violência que caracteriza muitas das periferias pobres das grandes cidades.
Mas há soluções já testadas por alguns países. Uma delas passa pelo desenvolvimento rural que leve a fixar famílias longe das cidades e gere produções maiores que criem riqueza e aumentem a quantidade e qualidade dos bens que os campos permitem produzir. Só que este desenvolvimento no meio rural deriva de uma opção política clara de governos que queiram investir no campo, apoiando os agricultores e suas famílias. Os resultados não serão imediatos e os políticos podem não ganhar votos com decisões deste género...
Em nome dos povos mais pobres e em defesa de quantos vivem, na miséria, nas periferias das cidades, há que fazer alguma pressão para que os governos invistam numa agricultura moderna. É ainda urgente que a ajuda dos países mais ricos ao desenvolvimento dos mais pobres passe muito pela agricultura, pecuária e silvicultura, dando pão e futuro aos mais pobres. Como eu gostaria de ver Luanda, Benguela, Maputo, Beira, Rio de Janeiro, S. Paulo, Lisboa... com menos habitantes e mais qualidade de vida, sabendo que, lá mais para o interior dos países, podíamos encontrar famílias de agricultores felizes, com tecnologia avançada, a produzir toneladas e toneladas de alimentos e outros produtos agrícolas, como garantia do desenvolvimento sustentado dos nossos países. É um sonho que gostaria de ver convertido em realidade.»
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