sábado, 18 de outubro de 2008

Igrejas em comunhão

A Igreja Católica dedica no mês de Outubro uma particular atenção ao mundo missionário, um mês destinado a promover a Missão como “urgência e prioridade».
Foi neste sentido que o Luso Fonias de 11 de Outubro se intitulou “Igrejas em Comunhão”, dando um foco especial ao VIII Encontro das Presidências Episcopais das Igrejas Lusófonas, que se realizou em Macau de 24 a 28 de Setembro.
Um encontro que constituiu um espaço de partilha sobre a realidade das Igrejas de cada país, na presente situação sócio-económica e política, e onde todos foram unânimes na urgência de acordar o espírito missionário católico.
Não perca a entrevista a D. Carlos Azevedo, Bispo Auxiliar de Lisboa, sobre este encontro de partilha das Igrejas de cada país lusófono.

Na opinião do Pe. Tony Neves:
«Os Bispos católicos do mundo lusófono reuniram-se em Macau. Este encontro, na sequência de muitos outros que já aconteceram, teve a missão de criar mais comunhão, de continuar a construir uma ponte que une as comunidades católicas que, por esse mundo além, rezam em Língua Portuguesa. Há laços da história que faz sentido manter e aprofundar.
A Igreja, por natureza, é uma família em comunhão. Não tem fronteiras. Como cristãos, estamos todos unidos e solidários, lá onde tivermos que testemunhar a nossa fé. Tentamos fazer da vida quotidiana uma partilha contínua. Portanto, a comunhão não é uma opção mas uma exigência que é urgente tomar muito a sério.
Mas é verdade que há sintonias que se fazem mais facilmente. O espaço lusófono permite que a aproximação seja mais fácil e mais efectiva. No Comunicado Final deste encontro de Macau, os Bispos lusófonos propuseram-se a ‘proporcionar maior comunicação em rede, para permanente atenção aos factos, preocupações e desafios dos vários países/territórios; a criar uma bolsa de voluntariado nos diferentes campos, em correspondência com uma bolsa de necessidades, apresentadas pelas dioceses ou países; a incentivar possibilidades de formação de padres e de leigos, seja através do acolhimento a quem deseja aprofundar conhecimentos, seja pela disponibilidade de professores para leccionarem filosofia e teologia em escolas ainda carentes de ajuda exterior.
Estas e outras propostas vão ajudar a criar mais e melhor comunhão entre todos. Este é o caminho do futuro e há que seguir por ele.»

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