segunda-feira, 4 de junho de 2007

Educar para a saúde

O Luso Fonias de 29 de Abril intitula-se “Educação para a saúde”, um tema que surgiu a propósito do Dia Africano contra o Paludismo, celebrado a 25 de Abril, para nos fazer pensar sobre as medidas e iniciativas a tomar.
Educar para a saúde é sobretudo ajudar a prevenir. Há inúmeras doenças que podem ser evitadas se houver prevenção: as doenças derivadas da falta de higiene; as doenças derivadas do consumo; as doenças derivadas dos comportamentos sexuais; e as doenças psicológicas. É fundamental educar para os estilos de vida saudáveis, de modo que a escola tem um papel primordial neste trabalho de prevenção.
A entrevista realizou-se nos estúdios da Rádio Maria, em Maputo, e conta com a colaboração do jornalista Rui Malunga. Uma conversa com o Sr. Martinho, coordenador da Cáritas Moçambicana.

Na opinião do Pe. Tony Neves, editor do programa:
«A Saúde é um dos indicadores mais importantes do índice do desenvolvimento humano. E compreende-se porquê. De facto, quando as pessoas têm acesso aos cuidados básicos de Saúde já se resolvem muitos problemas. Um dos investimentos fundamentais dos governos é nesta área tão sensível como vital da saúde. Não pode causar estranheza a ninguém que os orçamentos dos Estados apostem fortemente no bem-estar das populações investindo em tudo quanto dê uma ajuda à saúde das pessoas.
Em muitos países, pobres ou empobrecidos pelo momento que atravessam, os dinheiros públicos são canalizados para esforços militares e outros, não sobrando nada ou quase nada para a educação e para a Saúde. Aqui, a cooperação internacional e as Organizações Religiosas e Humanitárias devem intervir para reduzir as consequências dramáticas desta opção de certos governos. E, verdade seja dita, a Igreja Católica tem dado um contributo muito grande neste âmbito.
Os meses de verão e de pausa académica, na Europa, são aproveitados por muitos jovens para a realização de projectos missionários, sobretudo na África e na América Latina. Quando olhamos para estas experiências em tempo de férias percebemos logo que a saúde está sempre na linha da frente das prioridades. Primeiro, porque se programam muitas iniciativas de intervenção directa junto de populações carenciadas; segundo, porque se realizam muitas acções de formação para ajudar a prevenir doenças e se ensinar as pessoas a tratar problemas de saúde que vão surgindo.
Educar para a saúde é um desafio de sobrevivência e torna-se, por isso, uma missão de extrema urgência. Queiram os governos perceber como tal é decisivo para o presente e o futuro das pessoas e, desta forma, dêem o seu melhor por um mundo com mais e melhor saúde.»

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